sábado, 19 de outubro de 2013

Excandalo canino

Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque (SP)


Um grupo de ao menos cem ativistas invadiu e resgatou cães da raça beagle do Instituto Royal, no Jardim Cardoso, em São Roque (a 66 km de São Paulo), por volta das 2h desta sexta-feira. Os ativistas protestam contra o uso de cães da raça em testes feitos pelo instituto que trabalha para farmacêuticas.
O instituto foi procurado, porém até o momento ninguém se manifestou a respeito.No ano passado, o instituto Royal disse que segue todos os protocolos nacionais e internacionais voltados para pesquisas com animais em laboratórios. A empresa também negou que houvesse maus-tratos aos animais (leia mais abaixo).
Os ativistas arrombaram gaiolas e resgataram cerca de 200 cachorros da raça beagle, que foram levados em carros a clínicas veterinárias particulares da região. Segundo a ativista Giuliana Stefanini, seis destes cachorros tinham tumores e estavam mutilados. " O que mais chocou o grupo foi um beagle sem os olhos", disse Giuliana.
No laboratório, os manifestantes também encontraram vários fetos de ratos e um cachorro congelado em nitrogênio líquido.
O protesto começou por volta das 16h de ontem (17) com cerca de 35 pessoas. Segundo a Guarda Civil Municipal, no período da noite o número de manifestantes começou a aumentar. Por volta das 2h, a GCM contabilizava ao menos 150 pessoas no local, divididas em grupos em frente as duas entradas da clínica.
Os manifestantes alegam que tentaram na tarde de ontem uma reunião com o instituto, que desmarcou em cima da hora. O grupo foi para a frente do laboratório protestar e disse ter ouvido gemidos de animais.
Editoria de arte/Folhapress
Antes da invasão do instituto, alguns ativistas foram à delegacia de São Roque para tentar registrar um boletim de ocorrência de maus tratos contra os animais, mas o delegado não estava no local. Segundo Giuliana, outro grupo foi à casa do juiz de São Roque, que atendeu aos ativistas e chamou a polícia.
Os manifestantes reclamaram que também pediram ajuda a Guardas Municipais e policiais militares, que estavam em frente ao instituto, mas eles não fizeram nada.
Segundo a Guarda Civil Municipal de São Roque, nenhum ativista foi preso. A Polícia Civil de Sorocaba deve fazer a perícia no prédio do instituto nesta sexta-feira.
Em agosto do ano passado, manifestantes de diversas ONGs de proteção aos animais foram a São Roque (SP) protestar contra o instituto. O grupo, formado por cerca de 200 pessoas, fez uma passeata e foi até o portão da empresa, onde quatro seguranças estacionaram o carro em frente ao portão de entrada para evitar arrombamentos.
PESQUISAS
Os cães são usados em pesquisas de medicamentos que serão lançados. O objetivo é verificar a existência de possíveis reações adversas, como vômito, diarreia, perda de coordenação e até convulsões.
Em muitas das pesquisas, os cães acabam sacrificados antes mesmo de completarem um ano, para que se possa avaliar os efeitos dos remédios nos órgãos dos bichos.
Quando isso não é necessário, os cães são colocados para adoção, diz a empresa.
O Instituto Royal, alvo da manifestação, passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo, que recebeu denúncias de maus-tratos aos animais.
"Recebemos a denúncia de que esses animais são acondicionados em condições irregulares", afirma Wilson Velasco Jr., promotor do Meio Ambiente em São Roque.
QUESTÃO POLÊMICA
O uso de cães em pesquisas é permitido e regulado por normas internacionais.
Protetores de animais, no entanto, questionam as normas. "As indústrias sequestram a vida dos animais, que nunca mais terão um comportamento normal", diz Vanice Teixeira Orlandi, presidente da União Internacional Protetora dos Animais.
Segundo o vice-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, Francisco Javier Hernandez Blazquez, os cães da raça beagle são os mais utilizados para experimentos no exterior, pois são animais de médio porte e já criados para a pesquisa.
No Brasil, ratos e camundongos são os bichos mais usados em pesquisas feitas em laboratórios.
"Todo e qualquer experimento realizado por docentes e pesquisadores em animais deve passar por uma comissão de ética para analisar se o animal sofrerá e qual a finalidade do projeto", diz.
O protesto, organizado pelo Facebook, já tem cerca de 300 pessoas confirmadas. Um comboio sairá de São Paulo às 9h, do Masp, na avenida Paulista, região central.
OUTRO LADO
Na época, o instituto Royal disse que segue todos os protocolos nacionais e internacionais voltados para pesquisas com animais em laboratórios.
Eles afirmaram que são uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e que recebem verba de instituições públicas de fomento à pesquisa. O protocolo dos testes é aprovado por essas instituições antes de os estudos começarem.
O instituto disse também que os testes só são feitos nos cães depois de serem realizados em roedores. Por isso, os efeitos adversos apresentados nos beagles não são agudos.
Eles afirmaram que sempre que a reação ao medicamento é constatada, um dos nove veterinários do local intervém.
A etapa da pesquisa em cães é a última antes de o medicamento passar a ser testado em voluntários humanos, de acordo com o Royal, que afirmou que os testes realizados nos cães não podem ser substituídos por técnicas in vitro (sem o uso de animais).
A empresa também negou que houvesse maus-tratos aos animais.

Vejam as fotos do local:

Coelhos também foram retirados do local pelos ativistas



Fonte: Folha de S. Paulo.

sábado, 12 de outubro de 2013

Festival do coton de Tulear

COTON DE TULEAR

O Coton de Tulear é um cão de companhia alegre, esportivo e brincalhão, mas não é muito fácil de educar, por isso é preciso ter pulso firme para que ele respeite os comandos. Para compensar, adora ser acariciado e tem grande amor por seu dono, por isso, não gosta de ficar sozinho.

Ótimo cão para crianças, brinca com elas e tem extrema paciência. Com outros cães, ele se porta como líder, por isso é aconselhável ficar sempre de olho. Se o outro cão o aceitar como chefe, não terá problema algum.

Esta raça também é amigável com outros animais, com exceção de patos, galinhas e pássaros.

O Coton de Tulear pesa de 3,5 a 6 quilos e mede de 25 a 28 centímetros. Sua pelagem é espessa e branca, sendo observadas também pequenas sombras cinzas ou amarelas, principalmente nas orelhas.

Seu longo pêlo tem a textura do algodão (de onde vem seu nome; coton significa algodão em francês), que serve para protegê-lo do calor e do frio.

Para manter a bela pelagem é preciso cuidado para evitar a formação de nós. Todos os dias o animal deve ser escovado e, depois, passar um pente de dentes largos e um pente de dentes médios, com cuidado para não arrancar muitos pêlos. Para finalizar, um pente fino, também chamado de pente de pulgas. Antes do banho, de preferência semanal, o pêlo também deve ser escovado.

O Coton pode conviver bem em apartamento, desde que faça exercícios diários (caminhadas) para que ele queime toda sua energia, afinal, possui boa saúde e vive em média 15 anos.

CUIDADOS BÁSICOS

Vive bem em apartamentos, com passeios diários, mas não sob sol forte. Trata-se de uma raça saudável. Casos raros, apresentam problemas no estômago. Sua expectativa de vida é de 14 a 18 anos. Deve-se evitar muita exposição ao sol, por causa da pelagem branca. Escovação com pente de dentes largos deve ser feita diariamente.
Porte: Pequeno
Origem: Madagascar

Curiosidade
O Coton de Tulear é conhecido como "Cão Oficial de Madagascar". Em 1970, o Kennel Club da França reconheceu o Coton como um cão raro e de raça pura. Infelizmente, devido a crises políticas e econômicas, esse cão é ameaçado de extinção em sua terra natal.

História
Existem várias versões sobre a origem do Coton de Tulear e, todas elas, fazem referência à ilha de Madagascar, no Oceano Índico. Uma delas dá conta de que esse animal descende do cruzamento de cães caçadores de ratos e de cães das damas que viajavam em navios franceses naufragados na costa de Madagascar. Acredita-se que o acasalamento desses animais tenha originado uma nova raça.

Fotos e vídeos:















I Flora Bahia - Feira Ecosolidária de produtos Agroflorestais da Bahia confira a programação


I FLORA BAHIA estimula a criação de nichos de mercado para produtos regionais

O Instituto Cabruca, com o apoio da SETRE, Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte/Vida Melhor, realizará a 1ª edição da FLORA BAHIA – Feira Ecosolidária de Produtos Agroflorestais, no período de 14 à 18 de outubro, no Centro de Convenções, em Ilhéus, a partir das 16 horas.

A Feira tem como principais objetivos estimular a criação de nichos de mercado para produtos regionais, especialmente não madeireiros, importantes para a conservação da biodiversidade, promovendo a expansão do primeiro setor e o incremento da economia solidária no sul da Bahia.

O evento reunirá organizações da agricultura familiar dos territórios de identidade do Litoral Sul, Baixo Sul, Médio Rio de Contas, Extremo Sul, Costa do Descobrimento e do Conselho de Implantação da Indicação Geográfica do Cacau Cabruca Sul da Bahia. Os expositores convidados são reconhecidos por produzirem dentro dos princípios da Economia Solidária, um tipo de produção que promove a inclusão social e o respeito ao meio ambiente.

Cláudio Lyrio - Coordenador da I Flora Bahia
De acordo com Cláudio Lyrio, Coordenador da Feira e Secretário Executivo Adjunto do Instituto Cabruca, "a I Flora Bahia é uma oportunidade importante para a criação de espaços de comercialização e conquista de novos mercados para os produtos da agricultura familiar, bem como para o fortalecimento e promoção de ações de Economia Solidária na macro região cacaueira da Bahia. No entanto, é preciso que as organizações que atuam no setor se organizem para atender as demandas que irão surgir".

A programação contará com exposição de produtos agroflorestais, apresentações culturais, shows musicais, troca de saberes e sabores, comidas típicas, cine flora e muito mais. Também serão criados espaços de debate, planejamento e construção coletiva do conhecimento e de estratégias, visando consolidar a experiência do trabalho em rede na região através da organização da “Rede de Produção Agroecológica do Sul da Bahia – Teia Agroecológica dos Povos da Cabruca”.

Paralelo a feira estará acontecendo o IX Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais,no mesmo período, dentro do Centro de Convenções, tendo como tema central "Políticas Públicas, Educação e formação em sistemas agroflorestais na construção de paisagens sustentáveis".
Maiores informações:
(73) 3633 6899

Fonte: OCA-Centro de agrecologia  e Educação da Mata Atlântica

OCA- Centro de agroecologia e Educação da Mata atl