quarta-feira, 29 de maio de 2013

As placas tectônicas

                                    As placas tectônicas

A palavra tectônica é de origem grega e significa contruir, portanto tectônica de placas quer dizer que a superfície terrestre é construída por placas.
Algumas dessas placas formam o fundo do oceano, como a placa do pacífico, outras placas são o "assoalho" dos continentes , como a placa Sul Americana onde esta situado o território brasileiro.

Principais Placas Tectônicas da Crosta Terrestre

Placa Sul Americana - onde situa-se o Brasil e quase toda a América do Sul.
Placa de Nazca,
Placa Norte-Americana,
        Placa Africana,
Placa Euro-Asiática,
Placa do Pacífico,
Placa Indo-Australiana,
Placa Antártica.

Espessura e Mobilidade

As placas tectônicas tem espessura variável, nas regiões oceânicas são mais finas, as espessuras variam entre 10 km nas dorsais (cordilheira submarina) , até algumas dezenas de quilômetros. Já nas regiões continentais são mais espessas e podem chegar a 250 km de espessura.
É interessante reconhecer que as placas tectônicas estão assentadas sobre o manto que tem um comportamento viscoso, isto é pastoso, fazendo com que as mesmas se movam (escorregam), afastando-se ou chocando-se nas zonas de contato com as outras placas.

Conseqüências

O movimento das placas tectônicas que se deslocam sobre a astenosfera (parte pastosa) interagindo ao longo do tempo entre si em um processo geodinâmico que tem como conseqüência a origem das montanhas e bacias geológicas, provocando terremotos, vulcanismo, magmatismo e outros eventos geológicos todos decorrência desses movimentos das placas.

Terremotos

Os terremotos são tremores ou abalos causados pela liberação repentina da energia acumulada durante longos intervalos de tempo em que as placas tectônicas sofreram esforços para se movimentar.
Os maiores terremotos já registrados no planeta ocorrem em áreas de subducção, onde uma placa afunda abaixo de outra. Entre esses incluem-se o o maior de todos os terremotos, ocorrido no Chile em 1960, que alcançou a marca de 9.5 graus Richter, o terrremoto de 9.2 graus, em Prince William Sound, Alaska, em 1960, o de Andreanof, também no Alaska, em 1957, com 9.1 graus e o de magnitude 9.0 graus, ocorrido na península de Kamchatka, na Rússia, em 1952.
O devastador terremoto do dia 26 de Dezembro de 2004, que alcançou a marca de 9 graus na escala Richter , provocando as ondas gigantes na Ásia, ocorreu na interface entre as placas da Índia e Burma e foi causado pela liberação de energia que se desenvolve na subducção da placa Índica sobre a placa de Burma.
Que Poderosa Energia Moveria Estas Placas ? A principal explicação para o movimento das placas tectônicas é que em função da desintegração radioativa de átomos que ocorre no interior do planeta gerando o calor, que mantém o magma em estado fluido e um processo denominado correntes de convecção tenderia a levar o magma para a superfície, pressionando as placas , explicando também a origem do vulcões.

Tectônia

A adoção da teoria da tectônica de placas para explicar a dinâmica de transformação da crosta terrestre representou, para a tectônica, uma revolução científica análoga, em suas conseqüências, aos modelos atômicos de Rutherford e Bohr, para a física, ou à descoberta do código genético, para a biologia.
Tectônica é o ramo da geologia que estuda os processos mecânicos responsáveis pelas deformações da litosfera, bem como as estruturas resultantes desses movimentos. A crosta e a parte superior do manto, sujeitas às perturbações tectônicas, formam a tectonosfera. Os movimentos que resultam da deformação da crosta terrestre denominam-se movimentos tectônicos.
Os movimentos tectônicos alteram a distribuição das terras, mares, montanhas e vales. Por serem de longa duração, embora em geral muito lentos, esses movimentos podem formar grandes bacias sedimentares ou elevadas cadeias de montanhas. São classificados em verticais ou epirogenéticos e tangenciais ou orogenéticos, os quais originam, respectivamente, falhamentos e dobramentos.
No século XX, novas teorias tectônicas revolucionaram as concepções tradicionais sobre os movimentos da crosta terrestre. Apresentada em 1912, a teoria da deriva continental cedeu terreno ao longo do século à teoria da tectônica de placas. Tida como a teoria fundamental da geologia e da geomorfologia modernas, a tectônica de placas, formulada no fim da década de 1960, surgiu dos estudos dos deslocamentos continentais, terremotos e cinturões vulcânicos, assim como do alargamento dos assoalhos marinhos.
Deriva continental. Foi o alemão Alfred Wegener, astrônomo e meteorologista, quem formulou a teoria da deriva continental. Wegener imaginou que os continentes atuais estiveram anteriormente unidos num único supercontinente ao qual deu o nome de Pangéia (em grego, "tudo terra"). O cientista alemão não tinha, entretanto, provas totalmente convincentes de suas teorias. Os argumentos usados por Wegener para basear sua tese de que os continentes se moviam nos oceanos incluíam a correspondência entre os contornos dos continentes de um e de outro lado do Atlântico, o que permitiria encaixá-los como peças de um quebra-cabeças; a significativa quantidade de indicadores fósseis na África e na América do Sul anteriores ao período terciário; análises das semelhanças entre as estruturas geológicas dos dois continentes; e a reconstituição de antigos climas em diversos lugares do globo.
As teorias de Wegener encontraram poucos seguidores. Faltaram-lhe os avanços científicos do século XX para confirmar a existência inicial de um único continente, dividido depois em vários pedaços, que teriam sido impulsionados pela crosta oceânica recém-formada e deslizado como balsas sobre o manto superior.

Tectônica de placas

O geólogo americano Harry Hammond Hess expôs, em 1960, uma teoria da renovação constante dos assoalhos oceânicos, baseada em fundamentos essencialmente geológicos, que justificaria o afastamento dos continentes. As idéias de Hess partiam da existência de muito poucas rochas com mais de cem milhões de anos no fundo dos oceanos, o que o levou a acreditar que os sedimentos mais antigos foram empurrados para baixo.
A superfície do planeta não é uma placa imóvel, como se supunha no passado. Hoje, acredita-se que a camada superficial da Terra, a litosfera, com 50 a 150km de espessura, seja formada por um conjunto de cerca de vinte placas. A litosfera desliza sobre uma camada de rocha mais plástica, parcialmente derretida, conhecida como astenosfera.
Impulsionadas por forças ainda não inteiramente conhecidas, as placas se movem na superfície da Terra e interagem umas com as outras. Um dos mais importantes princípios da teoria da tectônica de placas é que cada placa se move como uma unidade distinta em relação às outras.
A região interna das placas permanece indeformada, mas suas bordas sofrem vários dos principais processos que modelam a superfície terrestre, como abalos sísmicos, vulcanismo e movimentos orogênicos. De acordo com a teoria da tectônica de placas, as placas da litosfera são constituídas de crosta continental e/ou oceânica, e suas bordas não coincidem normalmente com os limites entre oceanos e continentes. A placa do Pacífico, por exemplo, é totalmente oceânica, mas a maioria das grandes placas contém continentes e oceanos.
O contato entre placas pode ser divergente, convergente ou de transformação. No fundo dos oceanos, entre duas placas divergentes, localizam-se as cristas médio-oceânicas, que formam enormes cadeias de montanhas e vales, epicentros de terremotos submarinos. Ao longo dessas cristas estende-se uma fenda profunda através da qual ascende o magma proveniente do manto. Esse material faz aumentar a superfície do assoalho oceânico graças ao acréscimo de faixas paralelas de rochas magmáticas de ambos os lados das cristas.
A contínua formação de crosta oceânica produz um excesso que deve ser absorvido em outro lugar. Isso ocorre nas bordas de duas placas convergentes, quando uma delas "mergulha" sob a outra, e o excesso se funde com o interior do manto a profundidades de 300 a 700km. Essas regiões, onde a crosta oceânica mergulha para dentro do planeta, são denominadas zonas de subducção. Quando a colisão entre placas ocorre no oceano, produzem-se arqueamentos das bordas das placas, acompanhados de abalos sísmicos e atividade vulcânica. Isso dá origem às chamadas ilhas em arco, dispostas em semicírculo, como as ilhas vulcânicas do Caribe, Japão, Filipinas e Java.
No terceiro tipo de limite entre placas, as falhas de transformação e zonas de fratura, uma placa se move lateralmente com relação à outra, sem criar ou destruir crosta, mas provocando fortes terremotos. Esse é o caso, por exemplo, da falha de San Andreas, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos.
O oceano Atlântico está situado sobre o cruzamento de quatro grandes placas: a norte-americana, a sul-americana, a eurasiana e a africana.
A placa eurasiana mostra simultaneamente um deslocamento para leste e outro para sul. A placa africana apresenta um pequeno movimento em direção ao norte.
Disso resulta que África e Eurásia entram progressivamente em colisão e tendem a comprimir o mar Mediterrâneo.
Os dois subcontinentes americanos se afastam da Eurásia e da África ao deslizarem sobre a crosta oceânica que surge na crista médio-oceânica atlântica. Ao mesmo tempo, no oceano Pacífico, outras placas oceânicas se deslocam em sentidos opostos umas às outras e se chocam com a vertente ocidental da América.
Como conseqüência, ao longo da costa oeste do continente americano, essas placas se fundem numa extensa fossa. Esse movimento de subducção explica a formação das montanhas Rochosas e da cordilheira dos Andes, assim como os fenômenos vulcânicos e sísmicos da costa oeste do continente.

Tectônica de placas

Teoria que estuda os deslocamentos continentais, os terremotos, os cinturões vulcânicos e o alargamento da assoalho marinho, e que permite reconstituir as forças e processos que modelaram a superfície sólida da Terra.

Tectonosfera

Nome dado ao conjunto da crosta terrestre e da parte superior do manto, sujeitas a perturbações tectônicas.

Placas Tectônicas

Placas Tectônicas
Para saber mais sobre as placas tectônicas, vamos rever como tudo começou. Há 4,5 bilhões de anos, o planeta Terra era uma mistura de gases hidrogênio, hélio e poeiras cósmicas. Tudo isso era uma bola quente de material derretido. A temperatura foi diminuindo e, há cerca de 3,9 bilhões de anos, a parte de fora da bola começou a endurecer e formar as rochas e a camada externa da Terra chamada crosta terrestre.
A crosta é formada por vários blocos de rochas, conhecidos como placas tectônicas.
As placas se encaixam com um quebra-cabeça sobre o manto, a camada interior da Terra que é formada por uma pasta. O núcleo da Terra ainda é muito quente e aquece o material do manto, que se torna mais leve e sobe.
Ao subir, ele esfria, fica mais pesado e desce. Assim acontece a movimentação do material aquecido no interior do nosso planeta. Elas movimentam as placas tectônicas, que podem se afastar uma das outras ou chocar-se em um jogo interminável de empurra-empurra.
Os terremotos, ou tremores de terra, ocorrem quando há um movimento maior dessas placas, que podem escorregar para os lados, para cima ou para baixo umas das outras. Quando as placas se chocam podem criar também dobras e falhas que dão origem a grandes cadeias de montanhas como os Andes, os Alpes e os Himalaias.
Outro fenômeno causado pelo movimento de placas são os vulcões, que podem começar pela saída de rochas derretidas, o magma, que se encontra no interior da Terra e sai quando as placas se chocam ou se afastam.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

História do Korat

                                          História do Korat

Em seu país de origem, a Tailândia, o Korat é conhecido por ser um animal que traz sorte, a sua denominação original, Si-Sawat, é sinónimo de cor e prosperidade. Lá, ele é chamado como si-sawat que significa cinza-esverdeado-claro, algumas das principais características da raça. A cor da sua pelagem chama bastante atenção: azul prateada. Além disso, é bem grossa tornando o bicho bem adaptado a baixas temperaturas. Seus olhos são grandes, redondos e da cor verde. Essas características fazem com que essa raça tenha uma aparência bem exótica.

Ao contrário de muitas outras raças de gatos, essa é muito afetuosa e gosta de fazer companhia para seus donos, sendo especiais para apartamentos. Porém, sua preferência é por ambientes tranquilos, sem muito barulho e nem bagunça. É um gato muito musculoso, de médio porte, que pesa cerca de 5 Kg. A média da expectativa de vida é de 15 anos, mas é comum observar gatos dessa raça com até 20 anos.
O "Livro dos poemas sobre o gato " do reinado de Ayuthaya ( 1350-1767 ) refere que os " seus olhos cintilam como gotas de orvalho numa flor de lótus ". No final do Século XIX, foram importados e exibidos alguns exemplares na Grã-Bretanha, mas sem sucesso, pis foram considerados Siameses azuis. Uma criadora americana, Jean Johnson, iniciou a sua criação em 1959. A raça foi reconhecida pela C.F.A. em 1966 e pela T.I.C.A. em 1969.
O Korat foi homologado pela F.I.Fe assim que chegou à Europa, em 1972. Muito conhecido nos Estados Unidos, esta raça está pouco divulgada na Europa.

 

História

Considerada uma das raças mais antigas de todo o mundo, tem origem na Tailândia. Seu nome foi dado em homenagem à província em que o Korat teve origem, onde foi criado pelo rei Rama I. Não se conhece o ano de seu surgimento, mas a raça foi reconhecida apenas na metade do século XX.
Primeiramente apareceram nos Estados Unidos, em 1959, quando um casal dessa raça foi levado para o local. Em seguida, a raça começou a ser desenvolvida e criada e foi reconhecida oficialmente apenas em 1966. Já na Grã Bretanha chegaram em 1972. É considerada uma das poucas raças que possuem apenas o pelo na cor azul prateada e que além de dócil é bastante inteligente. Sua criação foi levada a sério somente nos anos 80, sendo importados alguns exemplares para os Estados Unidos em 1990.

Temperamento

O Korat é um gato inteligente, afetuoso e muito dócil, as fêmeas são especialmente brincalhonas. Está sempre atento o tudo o que o cerca, e não aprecia gatos estranhos na família, bem como muito lares muito barulhentos. Trata-se de um gato ativo e muito ágil, de temperamento engenhoso.
Pouco sociável com os seus congéneres, mostra-se reservado em relação a estranhos. Meigo, hipersensível, é extremamente ligado ao dono. Requer muito amor e atenção. O seu miar é melodioso. Manutenção fácil, uma escovação semanal é suficiente.

Características físicas
A aparência do Gato dos Bosques da Sibéria em nada lembra a de um doce gatinho de estimação. Famosa pelo inverno rigoroso, a terra natal desta raça favorece os gatos vigorosamente constituídos, grandes, com pelagens protetoras e espessas. Seu pelo é abundante e oleoso, próprio para protege-lo contra os ventos e o frio. Tem o corpo comprido e vigoroso, as patas grandes e redondas e as pernas longas e fortes. O pescoço é curto e atarracado, e a cabeça larga e achatada entre as orelhas.
Peso : 2,5 a 4,5 Kgs.
Cabeça - Vista de frente tem forma de coração. Fronte achatada. " Stop " ligeiro entre a fronte e o nariz. Bochechas firmes e bastante desenvolvidas. Focinho nem pontiagudo nem quadrado. Nariz comprido, levemente arqueado na extremidade. Queixo forte, desenvolvido. Mandíbulas fortes.
Orelhas - Grandes,largas na base, com extremidades ligeiramente arredondadas. Inserção alta no crânio, em alerta.
Olhos - Grandes, redondos, bastante afastados e ligeiramente inclinados. De um tom verde luminoso. A cor definitiva só é atingida depois dos dois anos de idade. As sobrancelhas desenham duas grandes curvas por cima dos olhos.
Pescoço - De tamanho médio, comprido.
Corpo - De tamanho médio, semi-cobby, nem compacto nem esbelto. Dorso ligeiramente arqueado. Forte, musculado, flexível.
Patas - Membros posteriores ligeiramente mais compridos do que os anteriores. Estrutura óssea média a forte. Pés ovais.
Cauda - De comprimento médio, mais grossa na base, afilando até uma extremidade arredondada.
Pelagem - Pelo curto, fino, lustroso, cerrado. Pelagem simples (sem sub-pelo) com tendência a eriçar na zona da coluna vertebral quando o animal se movimenta. A extremidade do pelo é prateada, brilhante. A pele do nariz é azul-acinzentada escura. As almofadinhas podem ser azuis escuras ou rosa lavanda. Pelagem curta na face externa.

Fotos e vídeos: